segunda-feira, 27 de julho de 2020

As Cinco Fases do Transe

As Cinco
FASES DO TRANSE


MÉTODO DAS 5 FASES DO TRANSE PARA O DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

O objetivo do método é formar médiuns conscientes do que se passa com eles para se tornarem capazes de agir com segurança e competência em qualquer circunstância. Devendo-se, então, auxiliar na sua eclosão, orientá-las, ampliá-las, educá-las, etc., envolvendo providências e ações de natureza intelectual, moral e técnica.
De acordo com Edgard Armond não se deve forçar a eclosão de faculdades, porque isto depende de amadurecimento espontâneo e oportuno, e o que se procura é canalizar a corrente, discipliná-la para que haja mais harmonia no curso, afastar obstáculos para que flua com mais desembaraço e rapidez.
Quando faltam tais cuidados observamos médiuns obsidiados, fracassados, estagnados.
Assim, ele criou o método de desenvolvimento prático de faculdades mediúnicas (PACEM), observando que não existia nenhum sistema metódico e de caráter didático que, na realidade, resolvesse as inúmeras dificuldades e sutilezas que tal problema apresenta, dos pontos de vistas técnico e operacional.
O método das cinco fases é utilizado a muitos anos pela Federação Espírita de São Paulo e preenche todas as necessidades do desenvolvimento.
As 5 fases do desenvolvimento mediúnico são compostas e divididas da seguinte maneira:
1ª Fase - Percepção de fluidos: acionamento dos pontos de sensibilidade dos participantes, através de jatos de fluidos que o Espírito encarregado dessa fase projeta no ambiente;
2ª Fase - Aproximação: percepção da aproximação dos Espíritos e reações provocadas nos pontos sensíveis;
3ª Fase - Contato: interpenetração dos respectivos perispíritos do médium e do Espírito, com atuação nos centros de força e plexos;
4ª Fase - Envolvimento: alterações na mente e no organismo físico do médium, propiciando reconhecer a natureza do comunicante. Também é possível determinar o grau de consciência do médium durante o transe;
5ª Fase - Manifestação: comunicação propriamente dita do Espírito, através do médium.

1ª fase - Percepção de fluidos
Nesta fase os instrutores espirituais projetam jatos de fluidos sobre o médium provocando sensações físicas.  Os jatos fluídicos são lançados a princípio sobre o ambiente.
Este é o primeiro passo para estimular a capacidade de "sentir fluidos", avaliando-lhes e permitindo ao médium determinar no seu próprio organismo os "pontos de sensibilidade", segundo a categoria vibratória, entre o fino e o denso, o leve e o pesado, entre o excitante e o sedativo.
Os tipos de fluidos empregados nesta fase estão de acordo com a média da percepção dos presentes. São fluidos mais densos e penetrantes para despertar a sensibilidade dos iniciantes no campo da mediunidade. Se a sensibilidade for muito baixa, utilizarão fluidos mais densos para que a atuação seja eficiente e se possa definir a possível mediunidade.
Os objetivos para essa projeção fluídica pelos mentores são:
a)     Visa a reeducação da sensibilidade para o trabalho.
b)     Definição das mediunidades.
c)     Para que o médium aprenda a se defender de vibrações maléficas lançadas à distância.
Quando o jato de fluidos lançados sobre o ambiente é percebido pelo candidato a médium, é porque:
• Agiu nos pontos certos;
• Fez a projeção de fluidos de acordo com o grau de sensibilidade.
Aqueles que sentem as vibrações do plano espiritual são sensíveis, podendo variar sua sensibilidade em maior ou menor grau.
Quando não se sente a projeção de fluidos:
Se nada sente com a projeção fluídica, é porque não possui mediunidade em condições de ser desenvolvida, ou, a sensibilidade poderá estar embotada por três fatores:
1º.     Físico: há bloqueios por motivo de vícios como do fumo, álcool, gula, sexo desajustado, drogas ou outros.
2º.     Mental: de acordo com o seu sentir e pensar como: medo, dúvidas, ansiedade ou insegurança etc.
3º.     Espiritual: decorre do envolvimento espiritual e o médium pode ficar com seu campo físico e mental sem qualquer reação à projeção dos fluidos.

Para aqueles médiuns que apresentem algum bloqueio, e para que possam perceber os fluidos, deve ele refletir, procurar as causas e trabalhar para eliminá-las.
Muitos tem sensibilidade, mas dentro de uma determinada escala, que pode ser mínima, que o torna sensível, mas não num ponto que a sua sensibilidade venha a desenvolver faculdades mediúnicas.

Percepção de Fluidos
Estamos mergulhados em uma atmosfera fluídica que deriva do FCU.  Nós absorvemos esses fluídos ou energias que são automaticamente metabolizadas dando-lhes características particulares. Nossa mente forma uma atmosfera psíquica moldados pelos nossos pensamentos. Cada um de nós vive nessa atmosfera psíquica que cria e recebe na proporção exata do que tenha semeado.
Essa ação se subordina à Lei de Afinidade segundo à qual os semelhantes se atraem, os contrários se repudiam.

Tipos de Fluidos
Há três campos de fluidos distintos que devem ser considerados, a saber:
1.     campos de fluidos pesados (baixo teor vibratório);
2.     campos de fluidos finos (grande teor vibratório);
3.     campos de fluidos purificados (alto teor vibratório dinâmico e potencial).
Campos de Fluidos Pesados
Nos mundos inferiores como a Terra, esse tipo de fluido é o mais ativo e movimentado. Isso porque o ser humano de pouca evolução possui um metabolismo espiritual de baixa condição:
×         perispírito denso, escurecido por condensado fluídicos altamente negativos;
×         atividade mental restrita e rudimentar, com grande margem para a produção inconsciente e instintiva;
×         corpo etéreo espesso, com predominância de coloração cinza, vermelho-escuro etc.;
×         chacras quase sem brilho, com atividade reduzida no coronário e no cardíaco, que são ligações com o Plano Espiritual Superior.
Essa descrição revela indivíduos de vibrações baixas, fluidos inferiores, elementos nada favoráveis a si mesmos e aos seus semelhantes.
As emissões transferidas ou irradiadas por seres nessas condições íntimas e, quando transferidas a outros, produzirão efeitos também correspondentes: pesados, angustiosos, violentos, opressivos, constringentes, e suas vibrações íntimas, da mesma forma, serão de baixo teor e qualidade.
Naturalmente entre seres de condição inferior, as permutas recíprocas e normais, são de fluidos e vibrações inferiores.
Campos de Fluidos Finos
Esse tipo de fluido é emitido por entidades de maior elevação moral, já libertadas das reencarnações nos planos baixos. São seres de atividade consciente e início da superconsciente; perispírito em colorações positivas: amarelo, rosa, azul, verde.
As emissões fluídicas dessas entidades são benéficas: calmantes, confortantes, curadores; vibrações poderosas, dinâmicas, vitalizadoras.
Esse tipo de fluido penetra facilmente nos ambientes baixos, produzindo alterações benéficas nos corpos orgânicos, conquanto atuem rigorosamente dentro das limitações cármicas.
Campos de Fluidos Purificados
Esses fluidos são próprios de Espíritos superiores e de ocorrência muito mais restrita; somente em circunstâncias especiais e por critério dos agentes de hierarquia maior, é que ocorrem.
Esses fluidos não encontram resistência na matéria densa e produzem nela alterações anatômicas ou fisiológicas que forem necessárias, ainda mesmo havendo impedimentos cármicos que, em alguns casos, mesmo não arredando ou infringindo a lei, podem ser efetivados.
Jesus operou curas dessa espécie, e outros missionários que habitam a Terra em diferentes épocas também o fizeram. Elas independem de intermediários humanos, porque as entidades superiores têm, em si mesmas, poderes suficientes e ampla liberdade para agir como for mais conveniente.
2ª Fase – Aproximação

Nessa fase, não há atuação direta do guia sobre o participante. Ele simplesmente se aproxima e o participante esforça-se para reconhecê-lo pelas suas características fluídicas.
Na vida diária inúmeros encarnados e desencarnados aproximam-se de médiuns: amigos, inimigos, conhecidos, desconhecidos, sofredores, obsessores, credores, mistificadores etc.
O exercício dessa capacidade dotará o médium de recursos eficientes para, nas relações humanas fora do centro, evitar a influência de pessoas negativas, hostis, que possam absorver-lhe fluidos vitais importantes.
Somente se fazem presentes os espíritos destinados a cooperar, pois o Plano Espiritual regula e disciplina estas aproximações.
O Instrutor Espiritual que na primeira fase lançava sobre o médium um jato de fluido, para verificar e medir sua sensibilidade, agora dele se aproxima para fazer-se sentido.
Para afinar a percepção, o guia pode movimentar-se ao redor do médium, como coloca-se à frente, às costas, caminha de um lado ao outro. Durante a condução dos exercícios, os colaboradores da sala também não devem circular pelo ambiente, para que os participantes não se confundam com os movimentos e as emanações dos encarnados.
Essa fase é mais difícil que a primeira, porque o guia não exerce nenhuma ação direta sobre o médium, mas cabe-lhe o esforço de reconhecê-lo fluidicamente, pela irradiação natural. Portanto, o guia mediúnico não tocará no médium, nem lhe passará orientações ou conselhos mentalmente e, muito menos, haverá comunicações.
O objetivo desta fase é aumentar a capacidade de defesa própria às aproximações maléficas que determinarão influenciações doentias e que absorvem fluidos vitais preciosos.
Os médiuns experientes e acostumados a dar passividade que estiverem presentes na sala devem se limitar aos exercícios da fase, a fim de aguçarem o autocontrole.
Os comentários devem ser reservados para o momento final do encontro, com breves descansos entre um exercício e outro.
A pessoa pode sentir nessa fase sensações físicas e de intensidade diferente para cada um. As sensações mais frequentes são:
• Perfume;
• Calor;
• Luzes, clarões;
• Sombra;
• Movimentação ao redor;
• Forte presença.

3ª Fase - Contato

O contato é a fase em que o guia mediúnico atua mais diretamente sobre o médium, estabelecendo-se entre eles uma interpenetração áurica ou contato com o perispírito do médium de forma a serem realmente sentidos, agindo indiretamente sobre os Centros de Forças (*) ou diretamente sobre os Plexos (**) do corpo denso ou nos seus Pontos de Sensibilidade (***).
Quando solicitado pelo dirigente encarnado, o guia mediúnico promove uma ligação áurica com o médium, fazendo-se perceber com maior intensidade.
Nesta fase, o médium vai adquirir autocontrole pelo conhecimento deste processo que lhe permite defender-se na vida diária. Os Operadores Espirituais estabeleceram contato:
1) Nos pontos de sensibilidade já estudados por eles, com mais intensidade.
2) Nos centros de força — indiretamente sobre os centros de força, localizados no perispírito - causando uma impressão momentânea de estar entrando em transe;
3) Nos plexos (corpo físico) o médium poderá sentir repuxamentos, tremores, na área enervada pelos nervos referentes àquele plexo.

(*) Centros de Força: são receptores e transmissores de energia cósmica e espiritual (estações energéticas), alimentadoras do metabolismo perispiritual e distribuidoras dessas energias vindas do centro — ESPÍRITO, COMO DA PERIFERIA — CORPO FÍSICO, uma vez que o perispírito é o elo de ligação entre essas zonas energéticas. No homem comum os centros de força se apresentam como um círculo de mais ou menos 5 cm de diâmetro, quase sem brilho. No homem espiritual é luminoso e refulgente. Outros nomes: rodas energéticas, chacras. Na encarnação, ligam-se aos plexos do corpo.
(**) Plexos são conjuntos e aglomerados de nervos do sistema nervoso vago-simpático, regulador da vida vegetativa do corpo físico.
(***) Pontos de Sensibilidade: são locais do corpo físico onde o médium tem maior sensibilidade. Ex.: cabeça, mãos, braços.
Na fase do envolvimento, os sintomas ocorrem no campo mental. Alguns sintomas físicos do contato ficam mais bem caracterizados e revelam o tipo de mediunidade, como psicofonia, psicografia, etc. 
O médium tanto pode perceber que os sintomas já conhecidos tornam-se mais acentuados, como identificar novas sensações.
Essa fase é mais fácil de ser percebida, porque não há necessidade de se esforçar para atrair o guia e sentir as impressões. O guia mediúnico age diretamente sobre o médium.
Quando tiver dúvidas, o médium pode pedir uma confirmação mental. Ao solicitá-la, o guia fará com que a sensação aumente, ou promoverá descargas fluídicas que repercutirão em outros sintomas mais nítidos, dando-lhe maior certeza sobre o que sente. Se não obtiver resposta, poderá concluir que era fruto de seu próprio subconsciente, porque este não tem possibilidades de projetar ondas ou raios fluídicos.
Ainda não há Espíritos selecionados para a comunicação, porque a atuação espiritual sobre o perispírito do médium ainda é superficial e nem atingiu o seu campo mental.
No contato, as sensações ainda são físicas, a pessoa pode sentir sensações mais intensas e nítidas que nas fases anteriores. As mais frequentes são:
• Impressões visuais não nítidas ou desfocadas, contornos;
• Dilatação da audição, estampido no ouvido, sensação no alto da cabeça;
• Formigamento ou choques nos braços, correndo dos ombros até as mãos;
• Bolo na garganta;
• Vazio no estômago;
• Impressão de expelir algo;
• Crescimento ou inchaço do corpo, causado pela expansão perispiritual, fenômeno conhecido como ballonnement;
• Distanciamento do corpo;
• Toques.

4ª Fase - Envolvimento

O Instrutor Espiritual por si mesmo ou através de uma terceira entidade poderá assenhorear-se primeiramente da mente do médium envolvendo em seguida, caso possível, o seu perispírito ativando o centro de força coronário, o que lhe intensifica os sintomas presentes desde a fase do contato. Por exemplo: certa pressão na garganta, região do centro de força laríngeo, evolui para uma alteração do aparelho fonador, com certo adormecimento da língua e dos lábios.
Quanto mais intenso e integral for o envolvimento, maior será o grau de inconsciência do transe. É nessa fase que se configura o grau de consciência cerebral, conforme a maior ou menor exteriorização de seu perispírito: consciente, semiconsciente ou inconsciente.
Nos casos de mediunidade consciente ou semiconsciente (também) o envolvimento é mental que pode ser feito em presença ou à distância. Nestes casos a ação dos agentes espirituais é mais rápida, mais imediata e mais fácil, podendo prontamente transmitir mensagens, instruções de trabalho, advertências, inspirações, atitudes a tomar em casos urgentes etc.
Um dos obstáculos que o médium coloca é o bloqueio mental e/ou sentimental (medo, insegurança, dúvida etc.), que levam a não perceber ou sentir o envolvimento.
Ao sentir envolvimento através da mente ou ideias tem facilidade para a telepatia; pelo perispírito, mediunidade psicofônica, psicografia que poderá ser mecânica ou semi-mecânica, pois o Espírito usará a fonação, braços ou mãos dos médiuns.
O controle do médium depende da intenção do Espírito. Se há propósitos elevados, o médium pode permitir maior liberdade ao comunicante, usufruindo da mensagem (caso de mensagens dos benfeitores). Se os propósitos são suspeitos como carregados de raiva, revolta, cobranças, desafios ou demonstração de poder, o médium ficará em constante alerta para cercear-lhe a ação, contendo seus impulsos e vocabulário.
O médium irá conseguir identificar a natureza do comunicante por meio de seu campo mental pelas sensações provocadas pelo contato com a mente do espírito (mente a mente), para assim exercer controle sobre a comunicação.
Na fase do envolvimento é possível evitar uma comunicação quando não for conveniente. Desconhecedores desse fato, médiuns em desequilíbrio e sem educação mediúnica deixam-se facilmente envolver por assédios espirituais em qualquer hora ou lugar, muitas vezes fora do centro espírita.
O médium não perde o controle, nem da razão, nem do corpo. O exercício persistente e cuidadoso através das fases é que desenvolve o autocontrole. A atuação espiritual é limitada, temporária e somente ocorre sob determinadas condições vibratórias e fluídicas. O médium é sempre responsável pela boa ordem do desempenho mediúnico, mesmo na forma inconsciente.
É a partir da fase do envolvimento que é possível identificar quem tem mediunidade ostensiva e quem a possui de forma generalizada. Pois, mesmo revelando alguns sintomas físicos nas fases anteriores, várias pessoas não evoluem para a interferência mental.
As sensações mais frequentes são:
• Distanciamento do corpo;
• Pulsação e respiração aceleradas;
• Interferência mental, com desligamento do centro de volição individual (vontade);
• Súbita alteração de vontade, prevalecendo um pensamento diferente;
• Percepção mental da situação do Espírito, suas sensações, sentimentos ou emoções;
• Sobreposição da vibração perispiritual do Espírito, adequando-se à do médium e estabelecendo uma sintonia com todo o seu organismo.
Alguns participantes, mesmo assíduos, dedicados e entusiasmados, não acusam sintomas ou evolução nos exercícios, o que é perfeitamente compreensível. Longe de ser esta uma deficiência ou desvantagem, os não médiuns são de grande utilidade nas reuniões mediúnicas, como parte da sustentação, como esclarecedor ou dirigente, quando para elas preparados.
Se o participante não sente nada, manter a concentração e prestar atenção em tudo ao seu redor, para que a sustentação do ambiente não diminua. Como importante elemento de sustentação, deve manter-se ativo e vibrando pelos médiuns, pelos colaboradores encarnados, pelos Espíritos presentes. A sua atenção deve limitar-se à sala, sem desviar o pensamento para assuntos externos, distrair-se com barulhos ou ansiar que a hora passe rápido para se desincumbir da reunião. Mesmo não sentindo nada, os pensamentos e sentimentos emitidos influem no ambiente. É nisso que consiste a educação dos médiuns generalizados.


5ª FASE – MANIFESTAÇÃO
Com a manifestação do guia mediúnico, completam-se as fases do transe mediúnico, mas não o programa do treinamento proposto pelo método. Esta fase só deve ser efetivada após o treinamento intenso das quatro anteriores, detendo-se nela maior período, porque no início pode haver interferências do subconsciente do médium e de suas emoções.  

Para ocorrer a manifestação é necessária a presença do:
1) Espírito desencarnado (entidade): emissor da mensagem.
2) Espírito encarnado (médium): receptor da mensagem.

Dá-se a chamada sintonia afinada: o primeiro emite pensamento em direção ao segundo (vontade-apelo) solicitando a comunicação; o segundo emite seu pensamento em direção ao primeiro, aceitando a comunicação (vontade-resposta) André Luiz – Mecanismos da Mediunidade — Cap.VI; a união dessas correntes mentais chama-se Circuito Mediúnico. O
 Instrutor que tem maior elevação moral que o médium abaixa um pouco seu padrão vibratório, porém o médium também precisa elevar o seu, a fim de alcançar o do mentor. Nos casos de entidades com padrão inferior ao médium não é o médium que abaixa seu padrão, pois isso ele nunca deve fazê-lo, mas sim os Benfeitores Espirituais que elevam o padrão das entidades para alcançarem o do médium para a comunicação se realizar. Convém lembrar que o médium pode causar bloqueios à comunicação através de sentimentos como: medo, insegurança, falta de fé, falta de preparo adequado, falta de confiança, invigilância etc. A Reforma Íntima e o Estudo da mediunidade evitam os bloqueios e fortalecem os médiuns.
CIRCUITO MEDIÚNICO
O circuito mediúnico se estabelece do Espírito para o médium e do médium para o Espírito através da sintonia e por afinidade, projetando o Espírito seus pensamentos em forma de ondas magnéticas, sonoras e coloridas. As ideias em forma de ondulações são recebidas pelo médium, interpretadas, ampliadas, trabalhadas e retransmitidas através do cérebro físico, sistema nervoso, órgão da palavra (comunicação oral), braço e mão (comunicação escrita).
A união das correntes mentais chama-se Circuito Mediúnico. Ex.: a lâmpada acionando o interruptor acende-se porque a fiação que leva a corrente elétrica está em perfeito estado. Na mediunidade o perfeito estado caracteriza-se pela vontade das duas partes. Se houver um fio partido a lâmpada não acenderá. Se não houver o estabelecimento do Circuito Mediúnico a comunicação não acontecerá. O médium, em seu perfeito estado físico e moral, através da vontade, poderá receber comunicações: do Plano Espiritual e também de Espíritos de encarnados em desdobramento.

Bibliografia:
1.     Desenvolvimento Mediúnico, Edgard Armond;

2.     Orientação Mediúnica, Therezinha de Oliveira e Teddy Nilson.     

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